1 de Dezembro de 2025
Medina
Voluntário da Colômbia
Eu era militar de carreira na Colômbia, servi por seis anos, depois trabalhei por três anos em uma empresa de segurança. Então me aposentei e abri meu próprio negócio. Assistindo ao noticiário, percebi toda a injustiça que a rússia estava cometendo contra a Ucrânia. E essa foi uma das razões pelas quais decidi vir apoiar os ucranianos.
Meu serviço no exército ucraniano começou com o treinamento militar. Os ucranianos nos receberam muito bem. Aprendemos a manusear diferentes armas, praticamos a interação com veículos blindados em combate ofensivo e defensivo e também recebemos treinamento em primeiros socorros.
Estamos lutando contra um invasor, que é a rússia. Ela invadiu a Ucrânia e não se importa que não apenas soldados estejam morrendo, mas também crianças, mulheres e idosos. Ela não se importa com a devastação e a destruição que causa. Mas acredito que a Ucrânia vencerá, mesmo que a rússia seja um país muito maior.
Fiquei muito impressionada ao ver quantas cidades e vilarejos os russos destruíram. Mas também fiquei agradavelmente surpreso com a forma calorosa como a população civil nos acolheu, a nós, os voluntários latino-americanos que vieram lutar pela Ucrânia. Os povos ucraniano e colombiano têm em comum o fato de sermos determinados e resilientes, e não desistirmos facilmente.
Para aqueles que desejam vir lutar pela Ucrânia, quero dar um conselho: senhores, pensem muito bem em suas famílias. Afinal, isto é guerra, não um passeio no parque.
Servi principalmente com outros colombianos, mas também com chilenos, brasileiros, argentinos e peruanos. Apesar da barreira linguística, nossa interação com os militares ucranianos é boa porque, para o bem ou para o mal, eles se adaptam ao nosso idioma e nós ao deles. E mesmo quando nos faltam habilidades linguísticas, nos comunicamos por gestos.
Agora a Ucrânia precisa de ajuda e está esperando por voluntários que estejam prontos para lutar pela liberdade contra a injustiça.
Glória à Ucrânia!