5 de Agosto de 2025
Yankee
Voluntário da Colômbia
Fiquei sabendo da guerra na Ucrânia pelas notícias e redes sociais — e percebi que não poderia ficar de fora. Queria apoiar a Ucrânia, porque acredito que nenhum país deve viver sob a opressão de outro, cada um deve ser livre. Por isso, decidi vir apoiar os ucranianos em sua luta pela liberdade.
Servi na polícia colombiana por 21 anos e sei o que é lutar. Mas o que encontrei na Ucrânia foi uma guerra completamente diferente, tanto em termos da escala da luta quanto dos motivos. No meu país, houve um conflito interno, e aqui na Ucrânia — uma guerra contra a invasão russa pelo direito do povo ucraniano de ter seu próprio Estado.
Ao chegar à Ucrânia, tive que aprender muito do zero. Mas o treinamento militar foi muito significativo. Desde o primeiro dia, fomos preparados para situações reais. Foi dada atenção especial à medicina de combate: aplicação de torniquetes, estabilização de feridos — coisas que podem salvar vidas. Os instrutores ensinaram conhecimentos muito úteis. É muito importante estudar bem aqui, porque em breve esse conhecimento terá que ser aplicado na prática.
Claro que houve adaptação, porque aqui é uma língua diferente, uma cultura diferente. No início, às vezes era difícil, mas os gestos ajudaram muito a entender melhor as palavras.
Na Ucrânia, o serviço militar é muito bem pago. E isso é importante, porque todos têm necessidades e certas obrigações. Mas sua motivação também é muito importante, sua vontade de realmente ajudar um país que precisa. E o mais importante é sua prontidão interna para fazer parte do exército ucraniano. Aqueles que querem brincar de guerra não devem vir para cá. Porque esta é uma guerra de verdade, para a qual você precisa estar físicamente e psicologicamente preparado.