Voluntários estrangeiros no exército ucraniano: direitos iguais, chance de se tornar oficial e possibilidade de cidadania — Declaração de Oleksii Bezhevets

O número de voluntários estrangeiros interessados em se juntar às Forças de Defesa da Ucrânia continua crescendo. A informação foi divulgada por Oleksii Bezhevets, oficial do Ministério da Defesa da Ucrânia responsável por iniciativas de recrutamento.

 

“Estamos observando um aumento significativo no número de voluntários estrangeiros que querem se unir ao exército ucraniano — mesmo em comparação com o início deste ano”, afirma Oleksii.

 

Segundo ele, existem muitas vagas abertas em várias unidades militares, permitindo que qualquer pessoa encontre seu lugar, independentemente da cidadania.

 

Igualdade de direitos e oportunidades

 

Estrangeiros que se juntam às Forças Armadas da Ucrânia possuem os mesmos direitos e deveres que os militares ucranianos. A legislação ucraniana garante tratamento igualitário para todos que defendem o país.

 

“Isso significa os mesmos direitos, as mesmas oportunidades e a mesma chance de se realizar na vida civil com todos os benefícios garantidos pelo Estado”, destaca o oficial.

 

Caminho para virar oficial e obter cidadania

 

De acordo com a legislação ucraniana, voluntários estrangeiros podem ocupar cargos de oficial. As regras para eles são idênticas às dos cidadãos ucranianos.

 

Além disso, estrangeiros que serviram no exército ucraniano podem solicitar a cidadania ucraniana. Embora o processo seja complexo, ele está previsto em lei e muitos voluntários já utilizaram essa possibilidade.

 

A demanda por militares estrangeiros continua

 

 

Apesar de possíveis mudanças na linha de frente, a necessidade de voluntários estrangeiros continuará. A Ucrânia precisa de pessoas motivadas, prontas para defender a liberdade e a independência.

 

“Vemos como os militares estrangeiros desempenham suas funções com eficácia — como soldados e oficiais na linha de frente. A contribuição deles é crucial e necessária, independentemente do rumo da guerra”, conclui Bezhevets.