A Ucrânia se tornou o lar de muitos voluntários estrangeiros que atenderam ao chamado para ajudar na luta contra a agressão russa. Um deles é JC - voluntário do Brasil que já está há dois anos servindo nas Forças de Defesa da Ucrânia.

Em uma entrevista detalhada, JC conta sua trajetória - desde a primeira ideia de se juntar à resistência ucraniana até participar de combates na linha de frente. Ele chegou à Ucrânia em 2023, a convite pessoal de um amigo ucraniano. Com experiência militar prévia, JC se adaptou rapidamente e poucos dias depois já estava no front.

Hoje em dia, o processo para novos voluntários é muito mais organizado. JC explica em detalhes como funciona o sistema de recrutamento: registro pelo portal online, chegada ao centro em Ternopil e treinamento na base da Quarta Legião Internacional das Forças de Defesa da Ucrânia. Mesmo quem não tem experiência de combate pode receber o treinamento necessário e todo o equipamento necessário para servir.

JC fala sobre as realidades da guerra moderna - drones, tecnologia e novos tipos de armamentos. A frente ucraniana virou um tipo de laboratório onde cada dia exige adaptação e novas habilidades. Segundo ele, a experiência que os voluntários ganham aqui é única e quase impossível de obter em países em paz.

Ele também destaca a importância da logística - rotação, alimentação e entrega de pacotes mesmo na linha zero. Segundo ele, o alto nível de organização do exército ucraniano impressiona muitos estrangeiros.

A entrevista também aborda questões práticas importantes: salário, transferências bancárias para o Brasil, processo de assinatura de contrato (que geralmente leva até duas semanas), o papel dos drones nos combates e como a experiência nas Forças de Defesa da Ucrânia se torna inestimável para a carreira profissional futura.

Para encerrar, JC faz um apelo a todos os brasileiros e latino-americanos para que se unam à luta pela liberdade:

“A Ucrânia está muito mais preparada do que há alguns anos. Você vai receber tudo - treinamento, equipamento, uma nova profissão. E o mais importante - vai sentir a verdadeira gratidão e apoio do povo ucraniano.”

Em cooperação com a World Revolving